O alho
Os egípcios consideravam o alho uma divindade. Os operários egípcios que construíram as pirâmides consumiam um dente de alho diariamente para ter força. Cultivado desde a antiguidade como planta condimentar, o alho é, sobretudo, reconhecido como um poderoso fortificante e como preventivo contra a peste. Os gregos mencionaram suas virtudes diuréticas, anti-sépticas, antiasmáticas, aperitivas, laxativas, vermífugas e tônicas. Os atletas olímpicos mascavam um dente de alho antes de cada competição, acreditando que ele lhes daria resistência. Os médicos árabes e persas consideravam o olho como um antídoto contra o vitiligo, a raiva, picadas de serpentes e de escorpiões. Hoje o olho é utilizado para regular a pressão arterial, baixar a taxa de colesterol e como bactericida.
Maracujá – a flor da paixão.
Foram os missionários espanhóis que deram o nome de “passiflore” a esta planta com a propriedade de acalmar o sistema nervoso. Os jesuítas notaram certa semelhança entre a flor do maracujá e a coroa de espinhos do Cristo, dando-lhe o nome de “flor da paixão” (paixão do Cristo). A passiflore é recomendada nos casos de distúrbios do sono, nervosismo e ansiedade. Os indígenas utilizam as raízes como cataplasma para curar cortes, dor de ouvidos e inflamações.
Gengibre
O Gengibre ajuda nos enjôos causados pelas viagens. Cultivado há milhares de anos na Índia e na China, os marinheiros chineses da antiguidade utilizavam o gengibre contra os enjôos no alto mar. Além de acalmar os enjôos o gengibre tem propriedades antiinflamatórias e é utilizado para acalmar dores reumáticas. Os botânicos chineses utilizavam o gengibre em abundância nas suas misturas de ervas. Diz-se na medicina chinesa que é uma planta quente que estimula, aquece e faz circular.
Fonte : Vivre em Santé. Vol 1, n° 3. 2009-10-11
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