domingo, 21 de novembro de 2010

A CONSAGRACÃO DA COZINHA FRANCESA PELA UNESCO


Assim como as pirâmides de Guizé, Stonehenge e o castelo de Versalhes, a “refeição gastronômica francesa” passou a fazer parte do patrimônio da humanidade.
É a primeira vez que um tipo de culinária é inscrito na prestigiosa lista.
Autentica e generosa, a cozinha francesa se define como uma pratica social costumeira ameaçada pela “junk food”, a agricultura intensiva e pela nossa “vida moderna” rápida e sem convivência.

A arte de comer e beber bem.
Aperitivo: primeiro momento da degustação que é simples, variado e informal. Os alimentos servidos em pequenas quantidades são diversos: petiscos, frios, biscoitos, frutos do mar, frutas, legumes, champanhes, vinhos, bebidas alcoólicas e bebidas sem álcool.

Entrada: Primeiro prato para abrir o apetite. As porções são sempre em pequenas quantidades: sopa, caldo de frutos do mar ou peixe, ostras, terrinas, tártaros, foie gras.

Prato principal (peixe e/ou carne com legumes):
Carnes vermelhas: bife, coq au vin, jarrete de porco, guisado de vitela, bife bourguignon, pato, pernil de cordeiro assado, cassoulet toulousin, chouriço, coelho ensopado.
Peixes: coxas de rã, filé de salmonete, atum grelhado, bacalhau cozido, robalo.
Acompanhamentos: gratin dauphinois, cepes (cogumelos também chamado porcini), juliana de legumes.

Queijos: para todos os gostos, do mais picante ao mais aveludado, do queijo de vaca ao queijo de cabra... Existem entre 350 e 400 tipos de queijos.

Sobremesa: torta Tatin, fondants au chocolat, creme brûlée,  flans, financier (biscoitos)…

Digestivo: bebidas alcoólicas ou não que se toma habitualmente no fim de uma refeição, e que tem a função de facilitar a digestão: chá, café, armagnac, poire William, cognac...

Os 5 critérios gastronômicos
A refeição gastronômica é voltada para o fato de se estar em boa companhia, do prazer de comer, da harmonia entre o ser humano e os produtos da natureza.
« A escolha atenta dos pratos entre uma infinidade de receitas que continua a se enriquecer.
«« A compra de bons produtos, de preferência locais, nos quais há uma concordância de sabores.
««« A perfeita união entre os pratos e dos vinhos.
«««« A decoração da mesa.
««««« Um gestual específico durante a degustação (inalar e saborear o que é servido).

Desde 1972 a UNESCO classifica os mais belos lugares do mundo (patrimônio material). A partir de uma convenção assinada em 2003 ela também tem autoridade para proteger o “patrimônio imaterial” da humanidade. Por patrimônio imaterial entende-se a música, o folclore, as danças, a historia oral e tudo aquilo que faz parte da cultura de um povo e que não é de natureza física ou material.

Tradução e adaptação de Nair.
Fonte: Le journal de Montreal, nouvelles, vendredi, 19 novembre 2010. p. 19.

sábado, 20 de novembro de 2010

BOLO DE CHOCOLATE COM COBERTURA DE BRIGADEIRO



Massa:
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de amido de milho
1 xícara de açúcar
1 colher (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de fermento em pó
½ xícara de óleo
3 ovos
1 xícara de leite
Misture os ingredientes secos numa tigela. Bata no liquidificador os demais ingredientes e despeje sobre os secos, mexendo bem. Fica meio líquido.
Despejar numa forma retangular untada e levar ao forno por 30 min aproximadamente, ou até que enfiando um palito ele saia seco.

Cobertura:
1 lata de leite condensado
1 colher (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de manteiga ou margarina
1 colher (sobremesa) de mel
Chocolate granulado para decorar.
Coloque todos os ingredientes numa panela e leve ao fogo médio, mexendo sempre. Cozinhe durante 30 min aproximadamente (depende da consistência do leite condensado e da dimensão da panela – grande ou pequena), até que comece a despregar do fundo da panela.

Com um garfo fazer furos no bolo, despejar a cobertura de brigadeiro e salpicar chocolate granulado (opcional).

Obs: o mel ajuda a dar liga no brigadeiro e da um gostinho especial.

A RAPOSA E O PRÍNCIPE



E foi então que apareceu a raposa:
-Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa.  Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas
também.
É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços...".
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim.
Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas.
Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo.
E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho... Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom. E galinhas?
-Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia:
- Minha vida é monótona. Eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros.
Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.
E depois, olha! Vês lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!

Antoine de Saint-Exupery. O Pequeno Príncipe.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

BRIGADEIRO E BEIJINHO DE COCO


Brigadeiro:
1 lata de leite condensado
1 colher de manteiga ou margarina
2 colheres de chocolate em pó
1 colherinha de mel
Chocolate granulado para cobertura
Margarina para untar as mãos
Forminhas de papel.

Colocar todos os ingredientes numa panela e levar ao fogo médio, mexendo sempre, de preferência com uma colher de pau. Mexer até desgrudar do fundo da panela, mais ou menos 30 min, depende do diâmetro da panela e da densidade do leite condensado. Dependendo da marca o leite condensado é mais espesso ou mais líquido.
O mel é para dar mais liga no brigadeiro e dá um sabor especial.
Despejar num prato untado e deixar esfriar.
Fazer bolinhas enrolando-as na palma da mão untada. Passar no chocolate granulado e colocar em forminhas de papel. A quantidade dos brigadeiros depende do tamanho das bolinhas, pode dar até 30 brigadeiros se forem pequenos.

Beijinho de coco
1 lata de leite condensado
1 colher de manteiga ou margarina
2 colheres de coco ralado
100g de coco ralado
Cravos da índia
Margarina para untar as mãos
Forminhas de papel.
Colocar todos os ingredientes numa panela e levar ao fogo médio, mexendo sempre, de preferência com uma colher de pau. Mexer até desgrudar do fundo da panela, mais ou menos 30 min, depende do diâmetro da panela e da densidade do leite condensado. O beijinho de coco demora mais pra dar a consistência e deve-se tomar bastante cuidado, nunca parar de mexer, pois ele queima facilmente. Despejar num prato untado e deixar esfriar.
Fazer bolinhas enrolando-as na palma da mão untada. Passar no coco ralado, colocar em forminhas de papel e espetar um cravo da índia. 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

POEMA SOBRE O DESAPEGO



Vou falar de um sentimento, o desapego.
De todas as palavras esta é uma que arrepia,
DESAPEGO.
Uma coisa é falá-la, outra coisa é vivê-la.
Resolvi tomar tal palavra por exercício.

Rasguei as cartas que me mandaram,
doei os livros que me serviam.
Tentei doar tudo que pude e prosseguir nua.
Mas não consegui seguir viagem.
Quantos cacarecos no coração dependurados.

Ao fogo rascunhos e publicações,
memórias, máquinas e sentimentos ao pó.
Porém instiga-me o que me sustém em pé.
O Desapego
não tem regras fixas, anda solto
num caminho bem além das palavras.

Fiquei no vazio com sentimentos desregrados.
“Acabei por achar sagrada a desordem de meu espírito”.
Rezei a poesia, rezei o dia-a-dia, rezei o sem-nome.
O desapego me passou um tropeço, virei do avesso.
Possui cada sol, cada gota de orvalho.

Estou cheia de posses. Possuo um mundo, um fundo.
Carrego o grão que me cabe em sacolejos.
O pão é do supermercado, e o pão é do espírito.
Estou doente, a doença não temo.
Destemor é o presente que me deu o desapego.


Francine Machado

AGUA EM GARRAFA



Três litros de água são necessários para fabricar uma garrafa de um litro. A fabricação e o transporte da água engarrafada necessitam muita energia, além do mais, as garrafas levam muito tempo para se degradarem no meio ambiente. O consumo de água engarrafada gera uma quantidade enorme de resíduo plástico.
A água da torneira é tão boa quanto à engarrafada. Mas em algumas regiões é preciso filtrar a água. Um filtro a vela elimina grande parte dos resíduos encontrados na água e a vela tem uma duração média de vida de 3 meses.
Na maior parte do Brasil a água da torneira é limpa e vem com flúor, que ajuda a proteger os dentes.
No Canadá muitas cidades aboliram a água engarrafada dos prédios públicos e escolas, somente a água da torneira e de bebedouros é usada.

A água aromatizada.
Nos supermercados podemos encontrar águas engarrafadas com sabor de frutas, água mineral, água com vitaminas, etc.
As águas aromatizadas com sabor de frutas são obtidas adicionando-se aromas naturais ou artificiais. Tirando as águas com sabor de limão ou de lima, as demais contêm açúcar ou adoçantes. As águas que contêm açúcar podem ter até 100 calorias numa garrafa de 500ml, isso representa a mesma quantidade de energia que contêm dois biscoitos com pedacinhos de chocolate, enquanto que a água natural contêm 0 (zero) calorias.
As águas com sabores de frutas adocicadas podem conter até 24g de açúcar. Muitas companhias optam pelos adoçantes para substituir o açúcar, com a finalidade de poder estampar na ficha técnica a menção sem calorias, no entanto, essas bebidas, com gosto açucarado, possuem uma lista de ingredientes nada naturais. Além dos aromas as águas engarrafadas vêm em garrafas com designes diferentes para atrair os jovens.
No caso das águas com sabor de frutas, a quantidade de calorias e o teor de açúcar devem ser levados em conta na hora de escolher qual beber. Mesmo se é recomendado beber bastante água durante o dia, essas águas frutadas devem ser consumidas com moderação, pois também custam mais caro que a água normal.
A água da torneira é tão boa para a saúde quanto a engarrafada e muito mais ecológica. A água pura é a melhor das bebidas para lutar contra a pandemia de obesidade que assola o planeta atualmente.
E por que não aromatizar sua água você mesmo, com suco de limão, lima ou laranja natural, espremido na hora?



domingo, 14 de novembro de 2010

O VINHO ALIMENTA


O vinho alimenta
O vinho cura
O vinho alegra
O vinho é a mais saudável
E a mais higiênica das bebidas

Pasteur

LIMPAR JOIAS E SEMI-JOIAS

É normal que as jóias em prata escureçam com o tempo, a prata oxida e fica com um aspecto nada bonito, por isso devemos limpa-la com freqüência.

Limpar prata: para limpar e dar brilho aos brincos, anéis, braceletes e correntes em prata, colocar um pouco de pasta de dentes branca na peça a ser limpa, esfregar delicadamente com uma escova de dentes velha e lavar com bastante água, de preferência morna, depois secar bem com um pano macio ou uma flanela.

Limpar ouro: proceder da mesma maneira que para a prata, passar pasta de dentes, esfregar bem, enxaguar com bastante água, secar com uma flanela ou pano macio.

Dar brilho em jóias de ouro: de tempos em tempos colocar as jóias num recipiente com leite morno, deixar alguns minutos e lavar bem com água quente, depois polir com um tecido fino ou flanela.

Pedras preciosas: deixar de molho em álcool. Esfregar delicadamente com uma escova de dentes velha. Para secar colocar num saquinho com serragem e agitar bem.

Pérolas: deixa-las de molho em água do mar ou em água com sal marinho (7g de sal para 1 litro de água). Este tratamento pode ser aplicado no coral e toda matéria de origem marinha.

Secrets et Astuces d’Autrefois. Sélection du Reader’s Digest.